Queridos leitores, já perguntaram-me muitas vezes se o que está postado aqui é ou não de minha autoria, e é claro que tudo, exceto por algumas citações, são de minha autoria!!! Se vão retirar algo daqui, não se esqueça de colocar o nome de quem escreveu, isso é muito importante. Agradeço pelos comentários...

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domingo, 13 de março de 2011

Os dias passaram severamente, enquanto o inverno surgia imponente. Toadas as folhas caíram, os animais se esconderam e tudo ficou vazio. Frio.
As noites eram sombrias e não havia estrelas no céu. O véu negro encobria minha mente e me transformava.
As horas não passavam como antes e os meus pés congelavam. Não havia ninguém para me ajudar a aquece-los. A dor da solidão invadia cada cômodo daquela casa que, agora, parecia vazia. Exceto por minha presença...
Eu passava cada minuto remoendo a minha dor, contando os segundos para terminar de digeri-la, e assim, poder voltar a viver.
Mas meu subconsciente deixava suas mãos agarrarem-se aquelas lembranças, sem me deixar esperanças. Sem liberdade.
E quando as horas voltavam a passar como antes. Meu coração se deixava levar pela esperança de vê-lo novamente. E eu tornava a chorar. E pensava que não havia saída, a não ser me esconder. E talvez fugir. Fugir dos meus pesadelos. Dessa dor que me assombra a alma.
E fingir que nunca amei, nem sofri por alguém.

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