Queridos leitores, já perguntaram-me muitas vezes se o que está postado aqui é ou não de minha autoria, e é claro que tudo, exceto por algumas citações, são de minha autoria!!! Se vão retirar algo daqui, não se esqueça de colocar o nome de quem escreveu, isso é muito importante. Agradeço pelos comentários...

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segunda-feira, 14 de março de 2011

As mudanças não paravam de acontecer.
A angustia envolvia o meu ser.
E eu não parava de correr,
Com pressa e sem medo de sofrer
E os segundos iam passando,
Enquanto eu tentava vencer

Vencer esse jogo que eu não sabia fazer parte
Do qual não imaginava chegar no fim...

domingo, 13 de março de 2011

Os dias passaram severamente, enquanto o inverno surgia imponente. Toadas as folhas caíram, os animais se esconderam e tudo ficou vazio. Frio.
As noites eram sombrias e não havia estrelas no céu. O véu negro encobria minha mente e me transformava.
As horas não passavam como antes e os meus pés congelavam. Não havia ninguém para me ajudar a aquece-los. A dor da solidão invadia cada cômodo daquela casa que, agora, parecia vazia. Exceto por minha presença...
Eu passava cada minuto remoendo a minha dor, contando os segundos para terminar de digeri-la, e assim, poder voltar a viver.
Mas meu subconsciente deixava suas mãos agarrarem-se aquelas lembranças, sem me deixar esperanças. Sem liberdade.
E quando as horas voltavam a passar como antes. Meu coração se deixava levar pela esperança de vê-lo novamente. E eu tornava a chorar. E pensava que não havia saída, a não ser me esconder. E talvez fugir. Fugir dos meus pesadelos. Dessa dor que me assombra a alma.
E fingir que nunca amei, nem sofri por alguém.